16 outubro 2009

O diabo perdeu mais uma...


Se você pensou que fosse uma "batalha espiritual", uma armadilha mal sucedida ou alguma pessoa que se entregou para Deus, está enganado! Estou falando em números de arrebanhandos para o inferno. Sim, o diabo está perdendo feio para a igreja. Não existe ser, demônio, organização ou seja o que for, que tem encaminhado mais vidas para o inferno do que a própria igreja.

[Pausa para reflexão]

Este texto foi redigido após a leitura da entrevista de uma jornalista "desertora da fé evangélica", conforme ela mesma se descreve, no blog Considerações Acerca da Vida. Um dos fatores que fez a entrevistada, Juliana Dacoregio, abandonar a fé evnagélica foi o fato de não acreditar na existência do inferno. Livre arbítrio tem dessas coisas!

Mas o mesmo livre arbítrio, que nos concede pensar ou agir da forma que desejamos e que bem entendemos, também nos conduz ao Céu ou ao Inferno. Segundo as palavras da entrevistada: "Não posso crer num Deus que tenha o inferno como uma opção para suas criaturas. Eu tenho dó de queimar livros meus ou de jogar fora minhas bonecas de quando eu criança, imagina se eu iria criar um bando de gente, com alma, com sentimentos, com emoções e pensamentos próprios e depois ia deixar que elas passassem a eternidade queimando, gemendo e rangendo os dentes?!". Não a culpo nem a condeno por isso. Essa atitude demosntra, nada mais , que o fato de ela ter sido uma pessoa que foi (muito) mal educada ou, como diz a moda do momento, consolidada. De fato o inferno não é uma opção; é um fim. Deus nos oferece, gratuitamente por meio de Jesus Cristo, o Céu. Essa é a opção. Fomos feitos segundo imagem e semelhança de Deus, para morarmos com Ele, por toda a eternidade.


O inferno foi criado para única e exclusivamente o diabo e seus demônios. Mas o homem, com toda sua arrogância e senso de autosuficiência, usando e abusando do livre arbítrio que Deus nos concedeu, satisfazendo seus desejos e preferindo os prazeres deste mundo à Glória Eterna, traça seu próprio caminho rumo ao inferno. O próprio homem se destina ao sofrimento eterno, não é Deus quem o faz! Ou você acha que Deus, mesmo após ter pago um preço tão alto para salvar o homem, sente algum tipo de trazer ao ver aquele que Ele criou com Suas próprios mãos, descambando por caminhos de perdição?


[Fim da pausa para reflexão]


Principalmente nestes últimos dias, em que a cobiça e o desejo desenfreado por riquezas materiais tem tirado o foco do Evangelho, tem feito o homem amar mais este mundo que a Deus. Seja sincero consigo mesmo: você acredita que uma pessoa que vai a uma igreja, atraida por uma promoessa de benção financeira está realmente interessada na salvação de sua alma? Ou mais, você acredita que um obreiro, que engana pessoas mentindo usando o nome de Deus, está realmente interessado em encaminhar pessoas a Cristo?


E essa "concorrência desleal" com o inimigo não é de hoje. Vejamos a história da igreja evangélica no Brasil. Quantas são as pessoas, por exemplo, que deixaram de ir a uma igreja e, consequentemente, tiveram sua fé abalada e acabaram se distanciando de Deus, só porque não podia cortar o cabelo, assitir televisão ou (a mulher, claro) usar calça comprida? Obra do diabo ou intervenção da igreja?


Como pode uma coisa dessas? Aquela que deveria, por natureza, encaminhar os homens à Cristo, ensinando-o a seguí-Lo, a amá-Lo, a ser santo, assim como Deus é santo, tem mais desviado o homem do que consertado. Não sei qual época é a pior: se antes, em que se criava doutrinas humanas - e loucas - para meter medo no homem ou agora, em que não existem doutrinas, mas não se prega o Evangelho. Bom, pelo menos antes a intenção era manter o homem próximo a Deus - ou pelo menos debaixo do chicote dos pastores-coronéis!


Que Deus nos conceda graça para que, uam vez salvos, amemos os perdidos assim como Deus nos amou e lutemos por eles, para vê-los salvos em Cristo também, não caminhando a passos largos para o inferno, lar e destino do capiroto. Que sejamos agentes de salvação, conduzindo o homem de mãos dadas e com amor para o Céu, não os empurrando com toda força para o inferno.


Em Cristo, 


Danilo Miguel

11 comentários:

  1. Prezamado Danilo Miguel,

    A paz do Senhor!

    É evidente que muitas vidas se perdem pelas promessas realizadas por inescrupulosos pastores que não possuem nenhuma experiência com o Deus da Palavra.

    Estes são historiadores bíblicos que admitem conhecer a Deus, e não o conhecem. Pois, se o conhecessem, seriam com certeza, não apenas eloquentes pregadores, mas ganhadores de almas com a pregação do verdadeiro Evangelho de Cristo, e não somente salteadores no meio da igreja.

    A mesma liderança que proibia o corte de cabelo e exigia um "feio coque" (rsrs) nos cabelos das mulheres, e que o transformavam em uma cabeça quase rapada, e proibiam a minha barba, a mesma que Deus me deu, hoje, para vergonha do evangelho, admitem o tal "Michael Jackson Gospel" em seus púlpitos, bem como, a admissão de "pastoras" em seus redutos de consumidores da mentira.

    Devemos combater o ridículo que está acontecendo nos ENCONTROS DOS GIDEÕES DE CAMBORIÚ, e onde estão os líderes que se calam diante desta terrível desgraça para o evangelho? Este terrível engano que para muitos já virou chacota ou gambiarra de poder.

    A mentira é o depósito, neste evento que garante uma grande poupança de futuros desviados e preocupante imitadores do do falso evangelho e suas heresias ensinadas a muitos néscios e falsos cristãos.

    quem se comove a contrariar os provocadores de Deus neste encontro de aparência duvidosa?

    O Senhor seja contigo! E que a igreja verdadeira e invisível, siga em frente, nestes últimos dias do Final dos Tempos, com coragem e sem temor aos ofensores da verdade.

    pr. Newton Carpintero
    www.pastornewton.com

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  2. A Paz do Senhor

    Devemos ter piedade das almas dispersas e procurar trazê-las de volta para Deus? Sim. Porém, quem se desvia dos caminhos do Senhor e jamais retorna, por motivos fúteis, tais como não poder cortar o cabelo, ver tv ou outra dessas coisas, sinceramente, é porque nunca amou a Deus. Quem ama faz sacrifícios. Nós abrimos mão de muitas coisas por causa da nossa esposa, dos nosso filhos e até por amigos. Por que não poderíamos abrir mão de algo por Deus, que cedeu seu Unigênito Filho para morrer por nós? Lembre-se do grande mandamento: Amar A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS e ao próximo como a nós mesmos. Eu quero que as almas se salvem? Sim. Eu quero que as almas tenham o direito de impor condições a Deus para que então o sirvam? Não. Eu nunca pedi isso para Deus e peço a Ele que me livre de comenter tamanha afronta. Não vemos o filho pródigo impondo condições ao pai para retornar ao lar. Vemos sim, um filho que queria retornar mesmo que fosse para não ser considerado nem mais da família. O lindo desfecho todos nós conhecemos.

    Penso que o irmão esteja equivocado ao afirmar que as igrejas desviam mais as pessoas de Deus do que qualquer outra coisa. Quem é de Deus volta, e inclusive entende o que antes não entendia. A única coisa que possso desejar para alguém que se distanciou de Deus é que ela retorne. Mas, de maneira nenhuma, que seja do jeitinho que ela quer, impondo condições ao Pai. Esqueça. O diabo um dia quis impor algo a Deus, queria ser igual a Ele. Não é necessário dizer o que houve. Reflita.

    E que Deus lhe abençoe.

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  3. Prezado irmão Isaias,
    Saudações em Cristo!

    Sinto-me lisongeado com sua visita ao Sem forma! e honrado com sua participação através deste comentário. Entretanto, acredito ter havido um mal entendido ou o equívoco é de sua parte. Vou tentar explicar o já explicado no texto.

    QUando me refiro ao fato de a igreja afastar as pessoas de Deus estou expressando algo que é real, infelizmente. O irmão disse: "Porém, quem se desvia dos caminhos do Senhor e jamais retorna, por motivos fúteis, tais como não poder cortar o cabelo, ver tv ou outra dessas coisas, sinceramente, é porque nunca amou a Deus. Quem ama faz sacrifícios.". Primeiro: muitas vezes as pessoas se afastam de Deus porque seus líderes O pintam como algo que não é. Um algoz pronto para castigar os pecadores, um ser distante, um Pai ausente, um Deus castigador que manda os infieis para o inferno, etc, etc, etc... Em muitos destes casos realmente a pessoa nem chega a amar a Deus, digo mais, nem chega sequer a conhecê-Lo. Culpa dela? Não! Mas de quem a instruiu.

    Segundo, e aqui entra um ponto interessante: no passado as imposições eram muitas, mas muitas mesmo. Algumas o irmão até citou no seu comentário. Quais os fundamentos bíblicos para tais imposições? Eram ordem divinas ou devaneios dos "homens de Deus" que se sentiam no direito de reprimir o povo? Por favor, leia Mateus 23:1-7. Alguma semelhança?

    Quando se impõe um fardo tão pesado sobre os ombros do povo, fica praticamente impossível enxergar o Deus de Graça e Amor. Pior ainda quando esse fardo não tem fundamento. Me lembro do atalaia, descrito por Ezequiel. Quantas vidas serão requeridas das mãos de alguns líderes do passado que não tiveram o cuidado de os alertar quanto ao abismo à sua frente(!), tudo porque estavam mais preocupados em mantê-los longe da TV, ou com o cabelo longo, ou sem barba, ou seja lá o que for.

    Um equívoco enorme (este sim!) é algo mencionado até pelo pr. Newton, em seu comentário. Muito estranho que alguns líderes e instituições, no passado, reprimiam barba, bigode, shorts/bermudas e que hoje vivem numa heresia total, aceitando todo tipo de teologia imunda, permitindo verdadeiro absurdos. O que aconteceu com o senso de pecado, tão gritante antes?

    O peso das imposições e da religiosidade imposta pela igreja, através de seus líderes, afasta sim as pessoas de Deus. O homem é levado por uma liderança. Se a liderança vai bem e o encaminha por um caminho decente, a pessoa vai bem. Se é o oposto...

    Preocupava-se muito em apresentar um Deus de justiça, pronto a castigar no menor dos deslizes. A regra era: não pode isso, não pode aquilo. Hoje a tônica é outra: prosperidade, fidelidade (financeira), curas, milagres. Mas, em todas as ocasiões, estes "nobres" motivos impediam e impedem de se apresentar o Deus de amor, que entregou Seu único Filho para nos salvar deste mundo em trevas. Resultado: frieza espiritual e afastamento de Deus!

    Já a Igreja, imaculada, santa, única, invisível, lavada e remida pelo sangue do Cordeiro e na qual eu luto dia após dia, com sacrifícios, está é inabalável. Porém, poucos são os que fazem parte dela. Estar numa igreja não implica, obrigatóriamente, em fazer parte da Igreja. Pense nisso!

    Que o Senhor tenha misericórdia de nós e nos guarde!

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  4. Sei os inúmeros equívocos que a igreja institucionalizada tem cometido.Sei o dano que as heresias, apostasias, teologias mercantilista e o discurso triunfalista tem causado a muitos.

    Contudo, me perdoe discordar do seu artigo. Acho muito simplista atribuir aos dirigentes, líderes e pastores toda a responsabilidade pelos caminhos que a igreja vem tomado nos últimos anos.

    O apóstolo Paulo elogiou os bereianos por conferirem na Palavra tudo que lhes era dito. E Deus nos exorta a fazermos o mesmo hoje.

    Confesso que, a exemplo de muitos, tenho tido dificuldade de lidar com os desmandos e equívocos da igreja. Entretanto, busco fazer a diferença e mais do que isso: busco na Bíblia e na devocional ouvir o que o próprio Deus quer de mim. Não desisto da minha fé, não desisto de viver em comunidade, não desisto do Deus da minha salvação!

    Não podemos esquecer que NÓS somos a igreja e que não dependemos mais de sacerdotes para ter acesso ao Trono da Graça. O Véu do templo se rasgou! Aleluia!

    Sinceramente - e que Deus me perdoe se estiver pecando ao disser isso - mas acho que o que falta a maioria que fica no meio da sua caminhada cristã é firmeza no que crer, ou pior, é motivação correta para servir a Deus (afinal existe uma multidão em busca apenas do pão material que Ele pode dar, como muitos já o faziam com o próprio Cristo).

    E eu creio que haja sim, trigo no meio de tanto joio. Isso é bíblico! E se é bíblico deve nos mover a sermos arautos, não confiados evidentemente nas nossas forças, mas no poder do Espírito Santo que convence o homem do pcado, da justiça e do Juízo. Que Ele nos abençõe!

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  5. Prezado(a) Jeane,
    Graça e Paz!

    Agradeço sua visita a este humilde blog e por seu comentário. Concordo discordando de você (se é que isso é possível!). Em alguns pontos de sua exposição, vejo verdades inabaláveis e, ao que me consta, seu conhecimento da Verdade e de Deus são é superficial. Graças a Deus por isso!

    Entretanto, assim como o Isaias, você e certamente outros que não comentaram, se esqueceram de algo de extrema importância, que não ficou muito explícito no texto. Quando me refiro aos muitos que se afastam de Deus e da Igreja por causas das coisas citadas no texto, não me refiro a pessoas "velhas na fé", profundos conhecedores da Verdade, como certamente é o seu caso e do Isaias e de muitos outros, que já tiveram ou tem íntima comunhão com Deus. Me refiro, sim, aqueles que são novos na fé, que estão chegando arrebentados pelo mundo e o diabo. E nestes casos a liderança tem sim TOTAL responsabilidade.

    Quando uma criança nasce, não sabe nada. Não sabe falar, não sabe andar, não sabe discernir as coisas, etc... O aprendizado vai acontecendo aos poucos, com seus pais acompanhando cada fase, incentivando, ensinando. Certo? Não se pode ensinar uma criança a andar de imediato. Primeiro ela tem que aprender a engatinhar, depois a se equilibrar e assim por diante. São fases da vida de qualquer ser humano. Na igreja não acontece a mesma coisa? Sim! Apesar de neste caso as "lições" serem completamente diferentes, a comparação é válida.

    Ninguém vai para a igreja sabendo tudo de Bíblia, ou sendo profundo conhecedor de Deus, ou tendo suas estruturas sólidas. Se assim o fosse, não estariam perdidos no mundo. Pois bem, sendo assim devemos cuidar de cada uma dessas pessoas como uma criança recém nascida, acompanhando cada fase, ensinando, exortando quando necessário, encaminhando à Deus, etc... E isso tem sido feito? De quem é essa responsabilidade? Ao contrário, ou o cidadão é bombardeado de dotrinas e imposições quase impossíveis de se seguir ou, mais recente, é inundado de mentiras e hipocrisia, que em nada conduzem a Deus. Uma pessoa, recém saida do mundo, de uma vida de pecado, de libertinagem, de erros e enganos sequer sabe o que é doutrina, o que é salvação e em muitos casos nem sequer sabe ler a Bíblia. Como exigir algo de alguém que nem sabe que esse algo existe? Ou, com se diz em Direito: "não existe crime sem que uma Lei o anteceda".

    Agora, quanto aos velhos na fé, que já passaram por todo tipo de situação e conhecem bem a Deus, e resolvem abandoná-Lo, o faz sabendo das consequências, sabendo do erro. Se bem que tempo de igreja não quer dizer compromisso com Deus. E mesmo o compromisso com Deus não quer dizer que a pessoa é inabalável. Se assim for, esses pastores que um dia foram verdadeiros homens de Deus e hoje tem se vendido a teologias malditas, estão bem!

    Se os líderes gastassem mais tempo "consolidando" as novas almas que se rendem a Cristo, ao invés de preocupar com seu saldo bancário ou se esta pessoa faz a barba ou anda engravatado, muita coisa seria diferente. Apesar que, matutando aqui com meus botões (expressão antiga essa, hein?), chego a imaginar que não é de interesse da liderança que o povo chegue ao pleno conhecimento. Afinal, povo ignorante é mais fácil de se enganar. Algo parecido com a história de igreja católica...

    Que o Deus de misericórdia nos conceda graça e amor, para levarmos Sua verdade aos perdidos.

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  6. Oi Danilo. Antes de mais nada gostaria de ressaltar que não é a primeira vez que visito seu blog. Eu o conheci através do blog do meu marido (evangelho da graça) que colocou o link do seu. E confesso que gosto muito dele, tanto que me tornei "seguidora". Por isso me senti à vontade para postar a minha discordância do artigo.

    Ao contrário do que vc pensou, ainda sou relativamente nova na fé. Tenho apenas nove anos de convertida ao evangelho, após anos no catolicismo e "passeadas" pelo kardecismo e seicho-no-ei.

    E, como vc, vou concordar discordando do seu comentário feito em resposta ao meu. Sei da responsabilidade que os líderes têm sobre o rebanho que lhe é confiado. Sei tb da imaturidade que o novo convertido tem. Mas aprendi, desde cedo, a confiar mais no que a Bíblia me diz do que no que qualquer pastor possa me disser.

    Já dei cabeçadas tb, na minha caminhada cristã, meio fascinada pelos cultos "de fogo" (quase me arrancaram a cabeça fora de tanto que rodaram para eu "falar em línguas" e eu nada...), me senti tentada a conhecer o G12 e por aí a fora. Contudo, algo dentro de mim não me permitia sentir paz naqueles movimentos. Não conseguia ver Deus no meio daquela gritaria e balbúrdia e me afastei.

    Junto com meu marido buscamos, no blog, protestar tb contra toda essa corja que comercializa a Palavra de Deus. Mas achei forte por demais a sua assertiva que a igreja tem mandado mais gente para o inferno do que qualquer outra organização. Acho isso uma generalização perigosa! Há muita gente boa pregando o evangelho, há muita gente buscando viver esse evangelho.

    Lembra a postura de Adão ao ser confrontado por Deus pelo seu pecado? ele imediatamente jogou a culpa em Eva. E Eva jogou a culpa na serpente. Temos, como humanos, a tendência de repetir esse comportamento: atribuir aos outros a responsabilidade pelos seus erros. O que estou querendo disser é: tem muita gente sendo enganada por que quer! e creio que Deus assim permite pelas motivações equivocadas com que muitas dessas pessoas se aproximam de Deus.

    No mais, cada um responderá a Deus pelos seus atos: tanto os pastores como as ovelhas. Que possamos estar de pé diante do Filho do Homem. A Ele toda honra, toda glória, todo louvor.

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  7. Prezado, saiba que eu o tenha em muita estima também e é honroso dialogar com o irmão.

    Porém, você disse algo, em sua resposta ao meu comentário que me preocupa, embora não surpreenda, por se tratar de quase um "cacoete" entre nós, brasileiros ao menos.
    Creio que o irmão não tenha tido a intenção de dizer isso, mas disse: que um erro justifica outro. Também acho uma tolice proibir bigode ou barba, mas justificar determinadas coisas (não as que citei) apontando erros que pessoas que as proíbem comentem, também não é correto. Existe algo chamado zelo, que o irmão sabe muito bem o que é. Um líder que ama a "sua" igreja quer o seu bem e faz o possível para prevenir desvios, assim como um pai faz aos seus filhos: restringe determinadas coisas que, aparentemente não fazem mal algum, mas, cujo mau uso poderá trazer péssimas conseqüências. Um erro não justifica outro. Se aqueles que proibiam bobagens hoje são apóstatas, o problema, literalmente é deles. Façamos como Jesus ensinou em relação aos fariseus. E o que Ele disse? Disse que deveríamos, NÃO DEIXAR DE FAZER O QUE ELES FAZIAM, mas aliar aquilo ao grande mandamento, que é o amor. Por que Jesus certa vez disse que não tinha vindo para abolir a lei, mas para cumpri-la? Pelo singelo fato de que o cumrpimento da lei deveria conduzir o homem a compreender e praticar o mandamento maior, que é o amor. Como Jesus naturalmente amava, então Ele cumprira a lei. Então, devemos fazer determinadas coisas que os nosso fariseus proibiam porque hoje descobrimos que eles estão em erros piores? Não. Devemos continuar fazendo o que eles ensinavam corretamente, mas também não nos desviarmos da Palavra de Deus como eles fizeram. É isso.

    Abraço e que Deus lhe abençoe.

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  8. Prezada Jeane (me perdoe pela confusão da primeira vez, não consegui distinguir se Jeane era homem ou mulher),
    Graças a Deus por sua vida e a de seu esposo, e pelo trabalho desenvolvido no blog, que também acompanho.

    Espero que com toda essa "discordância concordante" você não deixe de visitar este blog, e comentar, quando possível. É motivo de louvar a Deus também por sua vida, por sua dedicação e esforço em permanecer firme com Deus. Minha história não se difere muito da sua, em termos de experiências vividas. Bom, mas como o texto não fala sobre isso...

    Uma coisa é certa: poucas são as pessoas que não se deixam levar por fatores externos no início de sua caminhada com Cristo e seguem adiante. Isso é fato! Até mesmo depois de algum tempo, algumas abandonam tudo e se voltam contra Deus, concorda? Pois bem, fato é também que existe gente séria (ainda) e compromissada (ainda) com a Verdade ou, parafraseando a própria Bíblia, o trigo no meio do joio. Mas, fazendo menção a sua colocação, as pessoas estão interessadas na Verdade? Não! As pessoas estão interessadas em abandonar a vida fácil e entrar num caminho estreito? Não! Mas de quem é a responsabilidade por tudo isso que está acontecendo hoje (as heresias, mas mentiras, o engodo)? Dos líderes! Como assim?

    Os pastores de hoje foram ovelhas um dia. Foram novos na fé, foram discipulados. E esse discipulado foi correto, verdadeiro, firmado na Rocha? Imagino que não pois se o fosse nada disso se daria. Mas aqui incorre um problema. Pode ser, e acredito que isso seja possível, que tais pastores - ou líderes - foram muito bem ensinados, mas acabaram cedendo para os prazeres deste mundo. E, tanto no primeiro quanto no segundo caso, ocorre um ciclo vicioso: aprende-se errado, ensina-se errado e assim sucessivamente. Consequência? Ou a pessoa por si só descobre o erro que está e busca a Verdade ou caminha a passos largos para o inferno.

    Veja o caso da moça citada no post. Ela esteve na igreja por um tempo, mas a se imaginar a igreja logo se percebe que ela não foi muito bem discipulada. Resultado? Uma visão deturpada de Deus. Neste caso em particular, a culpa é só da liderança? Em parte sim, pois ao invés de apresentar o Justo e Santo, apresentaram eventos, ideologias, promessas e mentiras. De certa forma esses líderes, e a igreja como um todo (note, igreja com "i" minúsculo, igreja local, não a Igreja com "I" maiúsculo, a Noiva do Cordeiro) deu um empurrãozinho para ela se afastar de Deus. Ou estou errado? E quantos são os casos semelhantes? Medite!

    Em Cristo,
    Danilo Miguel

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  9. Meu irmão Isaias,
    Bom é ler e responder seus textos. Ainda há pouco comentava com o pr. Newton Carpintero minha admiração por seu trabalho. Deus seja louvado nisso tudo!

    O irmão acertou em cheio quando diz que eu não tive a intenção de justificar um erro por outro. Não tive mesmo essa intenção! O Zelo é algo extremamente necessário sim e é bom saber que ainda existem pessoas que lutam por isso. Mas zelo em excesso é prejudicial. Ou melhor, tudo em excesso é prejudicial. Algumas coisas não dá pra se tolerar como por exemplo proibir a mulher de se depilar ou usar uma calça e, pior, dizer que isso a conduzirá para o inferno.

    Passei recentemente por uma igreja (não estou mais lá porque mudei de cidade) onde ainda existe usos e costumes, moderamente e com sabedoria, mas existe. Para o irmão ter uma ideia da situação, na igreja homens sentam separados das mulheres, um de cada lado. Não é imposição, não é julgo, é algo que acontece naturalmente no meio dos irmãos. Mas uma coisa é certa, com costumes ou sem eles, a mensagem é cristocêntrica, a liderança é compromissada e sente-se o Amor de Deus no ar, seja através das mensagens, seja através do louvor, seja através do cumprimento do irmão que está na porta recebendo os demais... Saudades daquele povo, daquele pastor, daquela igreja!

    Eu entendo perfeitamente a intenção do irmão, e concordo contigo, porém zelo deve andar de mãos dadas com moderação, o que não acontecia nos tempos da "ditadura evangélica". Apesar que, pra ser sincero, não sei o que é pior: se o excesso de zelo no passado ou se a libertinagem de hoje.

    Se Deus não tiver misericórdia de nós, estaremos perdidos. Em Cristo,
    Danilo Miguel

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  10. Querido irmão, como a recíproca das suas palavras em relação a mim é realmente verdadeira, e nossos pontos de vista já estão claros, fiquemos por aqui, por zelo rsrs. Que Deus lhe abençoe plenamente. Abraço.

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  11. Danilo, não é preciso que concordemos exatamente com tudo para que possamos caminhar juntos. Na essência a nossa fé é a mesma, e isso é o que mais importa.

    No mais a minha discordãncia à sua reflexão não foi total, inclusive achei que nos seus comentários vc foi mais explícito do que no próprio texto.

    Como vc tb me enojo da postura dos líderes das igrejas que, ao invés de alimentar e apascentar as ovelhas que o Senhor lhes confiou, preocupam-se mais em atrair novas pessoas com doutrinas anti bíblicas como prosperidade e da confissão positiva. Eles responderam severamente a Deus por cada uma dessas ovelhas. Mas não podemos esquecer que cada uma dessas ovelhas tb responderá por si mesmas, afinal a salvação a pessoal e a responsabilidade dos seus atos tb.

    Que Deus nos abençõe.

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